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Emma Watson – uma Bela ainda mais feminista em "Beauty and the Beast"


Emma Watson, actriz que dá vida a Belle na adaptação live-action da Disney de A Bela e o Monstro (Beauty and the Beast), contribuiu com a sensibilidade feminista que a caracteriza para que fossem feitas alterações no roteiro. Fora do ecrã, Watson tem sido reconhecida pelo activismo feminista, tendo criado a organização HeForShe. Quem viu a versão de animação deste filme certamente se recorda que apenas o pai de Bela era inventor, no entanto agora ela esclarece à Entertainment Weekly:

“Eu pensei, ‘Bem, nunca houve muita informação ou detalhes no início da história sobre o porquê de ela não se encaixar naquela sociedade, além do facto de ela gostar de livros. Além disso, o que faz ela com o seu tempo livre?’ Então, nós criámos uma história de fundo para ela, na qual ela inventa uma espécie de máquina de lavar, então, ao invés de lavar roupa, ela pode sentar-se e utilizar o seu tempo para ler. Então, sim, nós transformámos Bela numa inventora.”

Bela será assim também ela uma inventora excêntrica. Watson revela numa entrevista recente com Total Film que não fazia ideia que a Disney estava a planear adaptar Beauty and the Beast quando recusou o papel principal em Cinderella e que vê Bela - que ama livros tanto quanto a própria Emma Watson - muito mais como um exemplo a seguir.

“Ela permanece curiosa, compassiva e de mente aberta.”, afirmou ela. “De uma forma estranha, ela desafia o status quo do lugar onde mora, e eu achei isso realmente inspirador.”

Watson continuou, “Ela consegue manter a sua integridade e ter um ponto de vista completamente independente.”

O filme é sobretudo uma demonstração das várias formas através das quais pessoas verdadeiramente boas são excluídas pela sociedade. Gaston não é o único a criticar Bela por ser leitora ávida, toda a vila diz que ela é uma rapariga estranha e que deve haver algo de errado nela. As pessoas não confiam no Monstro devido à sua aparência e o pai de Bela é visto como louco apenas por ser inventor. Gaston por sua vez demonstra que os bullies são adorados pela sociedade e a história de amor entre e a Bela e o Monstro é sobre o encontro de consolo que duas almas encontram uma na outra depois de ambas serem rejeitadas pela sociedade. É provado no final que é possível sermos verdadeiros connosco mesmos até ao fim. Gaston é quem acaba por ser derrotado no final.

Não é portanto por acaso que Bela e o Monstro é um dos filmes favoritos de muitos fãs da Disney, que têm todas as razões para estar agora ainda mais entusiasmados com a estreia da respectiva adaptação live-action no dia 17 de Março graças à eterna feiticeira mais brilhante da sua idade.


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